DISCOS
SENTIMENTAL deluxe (2024)
Ainda mais pop, ainda mais brega: Aíla se une a DJ Méury em releitura tecnomelody de "Sentimental". Remixes da DJ das Aparelhagens, como Méury é conhecida, trazem abordagem ainda mais popular para a avalanche de sonoridades registradas no álbum original, e dá origem à versão “Deluxe” do disco. Na amálgama sonora montada por Aíla já cabia brega, calypso, brega funk, pisadinha, pagodão. Agora, o “Rock Doido” de Méury é que dá liga às canções, fazendo delas uma potência popular pronta para as aparelhagens. O romance, o deboche, a volta por cima - tudo segue ali. Agora, no entanto, é um tempero quente, frito como as aparelhagens e melodioso como o brega. O isco consolida o encontro entre as artistas, que já representaram a música paraense no Rock in Rio e até no Central Park, em Nova Iorque.
SENTIMENTAL (2021)
A música pop da Amazônia pulsa bem dentro da alma em “Sentimental”, terceiro disco de estúdio da cantora e compositora paraense Aíla. Nascida no bairro da Terra Firme, em Belém, a artista traz a música periférica do Norte num álbum que é uma avalanche rítmica - com brega, calypso, brega funk, pisadinha, pagodão - fincada na cultura brasileira. As letras são gostosas e diretas, com refrões chicletes e forte apelo popular. Com direção artística e musical da própria Aíla e um time de produtores de destaque, como Baka, Iuri Rio Branco, Gabriel Souto, “Sentimental” tem participações de Rincon Sapiência (SP), Luísa Nascim (RN) e Keila (PA).
EM CADA VERSO UM CONTRA-ATAQUE (2016)
Segundo disco da carreira de Aíla, “Em Cada Verso Um Contra-Ataque”, lançado em 2016 pelo edital Natura Musical, tem pegada artivista, canções próprias e de parceiros, além de uma inédita de Chico Cesar e outra em parceria com Dona Onete. Neste trabalho, ela investe em uma sonoridade pop, que flerta com as distorções do rock e ao mesmo tempo com os beats eletrônicos, reflexo também da conexão Belém – São Paulo. O disco discute temas urgentes, como feminismo e questões de gênero, e entrou nas principais listas de melhores do ano.
TRELÊLÊ (2012)
Em seu disco de estreia, Aíla lança mão de múltiplas referências para fazer música com um pé na cultura tradicional paraense e outro no mundo, das sonoridades amazônicas até a multiplicidade da música pop. Um álbum que causa movimentos involuntários dos pés à cabeça, um verdadeiro tremelique, como o próprio título sugere. Uma mistura que dispensa rotulações, mas que se apresenta da melhor forma: despretensiosa, com gosto de novidade, para ouvir e dançar.